A

pálpebra caída em adulto

, também denominada

ptose palpebral

, é uma condição que pode ter origem congênita ou adquirida. Em alguns casos, além do comprometimento estético, pode haver redução da visão, o que requer análise de um oftalmologista

especialista em ptose palpebral

.

Em geral, a especialista em ptose palpebral, Dra Camilla Duarte, relata que a pálpebra superior deve cobrir apenas de 1 a 2 mm da porção superior da córnea. Quando essas medidas são extrapoladas, pode haver peso sobre os olhos, posicionamento anômalo da cabeça ou dificuldade visual.

Sintomas Ptose Palpebral


Pacientes acometidos pela ptose palpebral relatam como sintomas os olhos mais fechados, dificuldade para enxergar, perda de campo de visão superior e lateral e uso da musculatura da testa (músculo frontal) para abrir mais os olhos. No consultório, a oftalmologista particular Dra Camilla também identifica que estes pacientes tem assimetria na altura da pálpebra em relação à pupila e o sulco palpebral profundo e assimétrico.

Causas Ptose Palpebral

ptose palpebral

A Ptose Palpebral pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida, como já comentado anteriormente. Agora, quais a causas para esta condição? De acordo com a oftalmologista, as principais causas da pálpebra caída em adulto são:

  • Envelhecimento, com afrouxamento do tendão do músculo elevador da pálpebra superior;
  • Traumas ou cirurgias oculares;
  • Miopatia mitocondrial, miastenia grave, distrofia miotônica;
  • AVC ou traumatismo craniano;
  • Paralisia do nervo;
  • Tumores ou cicatrizes palpebrais;

O envelhecimento natural – acomete pessoas após os 60 anos – também é uma das principais causas da ptose palpebral. Coçar os olhos, o uso prolongado de lentes de contato e inflamação ocular crônica também podem levar ao afrouxamento do tendão do músculo, conforme relara a Dra. Camilla Duarte, especialista em ptose palpebral, que avalia e trata o problema da ptose palpebral em adultos.
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Diagnóstico Ptose Palpebral

Na consulta com a especialista em ptose palpebral, a Dra Camilla levanta a história completa como idade de surgimento, variação da altura da pálpebra ao longo do dia, aparecimento súbito ou indolente para afastar causas como ptose congênita (miastenia gravis).


Na avaliação oftalmológica para diagnóstico da Ptose Palpebral é importante realizar o exame da pupila. Pupilas alteradas podem sugerir alterações. É importante avaliar a movimentação dos olhos para afastar, por exemplo, uma oftalmologia externa progressiva. A oftalmologista também avalia a altura do sulco palpebral. Além disso é importante avaliar a presença de olho seco. Essas avaliações são importantes no pós operatório, para prevenir complicações corneanas.

Atenta-se também a avaliação da função do músculo levantador da pálpebra superior, que é o principal músculo responsável pela abertura dos olhos, pedindo para o paciente olhar para baixo e para cima e medindo a excursão da pálpebras com uma régua. Não esquecendo do outro músculo chamado de Mulle e que também ajuda na abertura dos olhos. Essas avaliações são importantes para definir as técnicas cirúrgicas. E por fim, como uma avaliação complementar, a Dra Camilla Duarte solicita um exame com o objetivo de documentar a presença de defeito de campo visual.

Elevação dos supercílios e sulcos horizontais na testa são alguns dos indícios da ptose palpebral, mas apenas um especialista em ptose palpebral poderá determinar com exatidão o quadro de pálpebra caída em adultos, além de indicar a melhor abordagem.

Outras verificações realizadas para diagnóstico:

  • Exame da motilidade ocular
  • Presença do reflexo de Bell – importante na proteção ocular
  • Função do músculo de Muller através do teste da fenilefrina
  • Presença de olho seco

Cirurgia Ptose Palpebral

O tratamento mais indicado quando diagnosticada a ptose palpebral em adultos é, geralmente, cirúrgico. Entretanto, os riscos e benefícios envolvidos devem ser avaliados minuciosamente pelo especialista.


Quando do reparo da Aponeurose do levantador por via externa (anterior), a anestesia é local com internação e alta no mesmo dia. O procedimento é realizado através de uma incisão pelo sulco palpebral superior para identificar a aponeurose do músculo levantador da pálpebra superior. Com esta identificação, é feita a sutura da aponeurose na placa tarsal até obter a altura e o contorno desejado. A sutura da pele deverá ser mantida por aproximadamente 7 dias.

Agora quando o procedimento é de ressecção do músculo de Mulle por via interna (posterior) a anestesia também é local com internação e alta no mesmo dia. A incisão deste procedimento é feita pela conjuntiva, para dissecção da mesma e do Muller. A sutura da conjuntiva e do Muller na placa tarsal possui uma exteriorização do ponto para a pele. Neste procedimento, faz-se necessária a colocação de lente de contato terapêutica até a retirada da sutura em aproximadamente 14 dias.

Pós-operatório Ptose Palpebral

Em relação aos cuidados com o pós operatório é orientado o repouso com cabeceira elevada nos primeiros dias, para diminuir os riscos de sangramentos. O uso de pomada e colírio (antibiótico) para diminuir os riscos de infeção, colírio e gel lubrificante para diminuir o risco de complicações corneanas, aplicações de compressas frias várias vezes ao dia nos primeiros dias – para diminuir o inchaço.


A especialista em pálpebra caída em adulto também ressalta que a pálpebra vai ficar mais inchada e roxa nos primeiros setes dias, e que o retorno ao trabalho pode acontecer em torno de cinco a sete dias dependendo da atividade da pessoa.

Na cirurgia por via externa, os pontos são retirados no consultório em torno de cinco a sete dias. Na cirurgia por via interna, retira-se os pontos e a lente de contato em torno de quatorze dias.

Agende sua consulta com a oftalmologista no bairro de Perdizes, em São Paulo.