Os olhos podem ser considerados como uma espécie de espelho da saúde do corpo humano. Não à toa, os exames oculares são capazes de diagnosticar a presença de doenças sistêmicas. Mas de acordo com a última pesquisa realizada pelo Ibope com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, indicam que cerca de 34% dos brasileiros nunca realizaram uma consulta com o oftalmologista.
O problema é que a maioria das pessoas costumam ir ao oftalmologista apenas quando a doença já se manifestou. A oftalmologista particular, Dra Camilla Duarte, enfatiza que é importante que as pessoas cuidem da saúde dos olhos preventivamente, ou seja, antes de qualquer sintoma. Muitas das doenças nos olhos são silenciosas e podem prejudicar definitivamente a visão.
Um exemplo é o Glaucoma, que afeta quase um milhão de brasileiros, e por ser degenerativa e silenciosa, deve ser identificada logo no início para o sucesso do tratamento de controle.
Para detecção de doenças que afetam a visão, um exame oftalmológico anual inclui a análise do histórico do paciente e da família, acuidade visual, exame de fundo de olho e medição da pressão intraocular. Em algumas situações, a oftalmologista pode solicitar o exame de campo visual e/ou tomografias da retina. Avaliar cada caso é fundamental!
Não deixe para depois o agendamento da consulta oftalmológica. Na clínica da oftalmo Perdizes, Dra Camilla Duarte, as medidas de segurança vão do agendamento até o atendimento no consultório. Todos os colaboradores e a própria oftalmologista utilizam EPI’s; e os consultórios e ambientes de comum acesso são higienizados constantemente.
Oi, aqui é Camilla Duarte, sua oftalmologista particular. Eu quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma experiência que tive com uma condição bastante específica: a reação de corpo estranho. Essa reação acontece no nosso corpo quando entramos em contato com certas substâncias, e eu pude observar um caso muito interessante de
Vamos falar sobre uma paciente que teve uma lesão bastante peculiar. Ela apareceu mais ou menos um mês após ter passado por uma cirurgia palpebral, que foi feita com acesso pelo lado de fora, através da pele. O que vimos foi um tecido excedente, como se estivesse "sobrando" da parte de dentro para fora da pálpebra superior.
A partir daí, começamos a suspeitar que a lesão poderia ser um granuloma de corpo estranho. Isso poderia estar relacionado a algum fio ou material que não foi totalmente removido durante a cirurgia e acabou provocando uma reação inflamatória no corpo.
Ao examinar mais de perto, especialmente a parte interna da pálpebra da paciente, percebemos que a inflamação, o granuloma, era até maior do que parecia por fora. Isso nos levou a investigar mais a fundo, tentando entender o tamanho real da lesão.
Decidimos então iniciar um tratamento clínico, na esperança de que a lesão regredisse. Durante dois meses, observamos uma diminuição, mas, infelizmente, a lesão voltou a crescer e a inflamação se intensificou, ficando mais aparente e inchada.
Quando ficou claro que o tratamento clínico não estava surtindo o efeito desejado, optamos por uma cirurgia para remover a lesão e enviar para análise patológica. Queríamos ter certeza de que estávamos lidando com um granuloma de corpo estranho.
A cirurgia foi um sucesso. Removemos o granuloma e aproveitamos para explorar a área sob a conjuntiva em busca de qualquer material que pudesse ter causado a reação. Com isso, a conjuntiva deverá cicatrizar sem maiores problemas, e a paciente se recupera bem.
Esse caso foi um lembrete importante de como nosso corpo pode reagir a materiais estranhos, especialmente após procedimentos cirúrgicos. É fundamental estar atento e buscar tratamento adequado quando necessário para evitar complicações. Espero que compartilhar essa experiência possa ajudar a esclarecer dúvidas sobre reações inflamatórias e o cuidado com nossos olhos.
Granuloma de Corpo Estranho
.Vamos falar sobre uma paciente que teve uma lesão bastante peculiar. Ela apareceu mais ou menos um mês após ter passado por uma cirurgia palpebral, que foi feita com acesso pelo lado de fora, através da pele. O que vimos foi um tecido excedente, como se estivesse "sobrando" da parte de dentro para fora da pálpebra superior.
A partir daí, começamos a suspeitar que a lesão poderia ser um granuloma de corpo estranho. Isso poderia estar relacionado a algum fio ou material que não foi totalmente removido durante a cirurgia e acabou provocando uma reação inflamatória no corpo.
Ao examinar mais de perto, especialmente a parte interna da pálpebra da paciente, percebemos que a inflamação, o granuloma, era até maior do que parecia por fora. Isso nos levou a investigar mais a fundo, tentando entender o tamanho real da lesão.
Decidimos então iniciar um tratamento clínico, na esperança de que a lesão regredisse. Durante dois meses, observamos uma diminuição, mas, infelizmente, a lesão voltou a crescer e a inflamação se intensificou, ficando mais aparente e inchada.
Quando ficou claro que o tratamento clínico não estava surtindo o efeito desejado, optamos por uma cirurgia para remover a lesão e enviar para análise patológica. Queríamos ter certeza de que estávamos lidando com um granuloma de corpo estranho.
A cirurgia foi um sucesso. Removemos o granuloma e aproveitamos para explorar a área sob a conjuntiva em busca de qualquer material que pudesse ter causado a reação. Com isso, a conjuntiva deverá cicatrizar sem maiores problemas, e a paciente se recupera bem.
Esse caso foi um lembrete importante de como nosso corpo pode reagir a materiais estranhos, especialmente após procedimentos cirúrgicos. É fundamental estar atento e buscar tratamento adequado quando necessário para evitar complicações. Espero que compartilhar essa experiência possa ajudar a esclarecer dúvidas sobre reações inflamatórias e o cuidado com nossos olhos.