Como oftalmologista, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) e da ASOPRS e depois de mais de uma década como

especialista Blefaroplastia

, aprendi que ver bem e se ver bem andam lado a lado.

Eu tentei colocar nesta seção do meu site todas as respostas sem você precisar abrir outra guia – compartilho, meu protocolo completo como

especialista cirurgia da pálpebra

.

Resumo para leitura rápida:
  • – Excesso de pele palpebral pode reduzir até 25% do campo visual.
  • – Há quatro técnicas principais (superior, inferior transcutânea, inferior transconjuntival e sem cortes).
  • – Recuperação social média: 7 dias; resultado final: 3 a 6 meses.
  • – 90% dos pacientes relatam rejuvenescimento de 8 a 10 anos.

blefaroplastia

A

blefaroplastia

é um procedimento cirúrgico que visa corrigir o excesso ou flacidez da pele das pálpebras, eliminar rugas, remover bolsas de gordura na pálpebra inferior, além de tratar casos de ptose palpebral ou xantelasma.

O procedimento da blefaroplastia em São Paulo tem ganhado crescente popularidade tanto por suas finalidades estéticas quanto funcionais, representando uma das cirurgias plásticas mais realizadas no mundo. Segundo dados recentes, a blefaroplastia figura como o terceiro procedimento estético mais realizado em 2023, evidenciando sua relevância no contexto atual da cirurgia plástica e oftalmológica.

A região periocular desempenha um papel fundamental na expressão facial e na percepção da idade. Os olhos são frequentemente descritos como o “espelho da alma”, refletindo não apenas aspectos emocionais e de personalidade, mas também sendo notavelmente suscetíveis às mudanças associadas ao envelhecimento.

Como destacado por Moelleken (2000), a região ocular está diretamente ligada à autoestima e à percepção de vitalidade e juventude. O envelhecimento natural, fatores genéticos, exposição solar prolongada e hábitos de vida podem contribuir para alterações nas pálpebras, resultando em aparência cansada, envelhecida ou triste, além de potenciais comprometimentos funcionais da visão.

A cirurgia de blefaroplastia tem evoluído significativamente ao longo das décadas, com o desenvolvimento de técnicas cada vez mais refinadas e menos invasivas. Desde os procedimentos tradicionais com incisões cutâneas até as abordagens mais recentes, como a blefaroplastia transconjuntival e as técnicas sem cortes utilizando tecnologias como o jato de plasma, observa-se uma constante busca por resultados mais naturais, menor tempo de recuperação e redução de complicações.


Com o passar dos anos, a pele palpebral perde colágeno e elastina; o septo orbital enfraquece e deixa a gordura protrair. O músculo orbicular afina, o ligamento cantal lateral relaxa e a aponeurose do músculo elevador pode sofrer deiscência, levando à ptose. É a “tempestade perfeita” que resulta em pele sobrando, bolsas e, às vezes, visão encoberta.

Além da estética, há impacto funcional genuíno: fadiga visual, cefaleia frontal e olho seco secundário à má distribuição lacrimal. Estudos mostram ganho de 15 – 25 graus de campo visual após a correção cirúrgica.

1. Indicações estéticas
  • – Excesso de pele (dermatocálaze) que compromete maquiagem ou incomoda em fotos.
  • – Bolsas inferiores visíveis mesmo após boa noite de sono.
  • – Sulco nasojugal profundo, “olheiras” estruturais.
  • – Assimetrias entre os olhos que a maquiagem não resolve.

2. Indicações funcionais
  • – Campo visual superior obstruído testado na perimetria.
  • – Ptose palpebral que faz você levantar as sobrancelhas para enxergar.
  • – Irritação crônica ou blefaroespasmo por peso palpebral.
  • – Dificuldade para adaptar óculos ou lentes de contato.

3. Contraindicações relativas
Diabetes descontrolado, hipertensão sem tratamento, doenças autoimunes ativas, distúrbios de coagulação, olho seco severo. Tudo é avaliado caso a caso; a maioria torna‑se apta com otimização clínica.

1. Anamnese aprofundada (histórico ocular, sistêmico, medicamentos).
2. Exame oftalmológico completo (biomicroscopia, tonometria, fundo de olho).
3. Teste de filme lacrimal e coloração de córnea com corante vital — previne agravar olho seco.
4. Avaliação de frouxidão palpebral: testes de Snap‑back e distraction.
5. Fotodocumentação padronizada em 6 posições de olhar.
6. Perimetria computadorizada para avaliar comprometimento de campo de visão.
7. Solicito exames pré-operatórios como hemograma, coagulograma e glicemia.

Existem diversas formas de realizar essa cirurgia. É importante ter o conhecimento de cada uma delas, para saber qual é a mais indicada para o seu caso.



1. Blefaroplastia Superior (convencional)

Quando encontro excesso de pele que esconde a placa tarsal ou bolsas médias na porção medial, explico ao paciente que a técnica superior clássica continua sendo o “padrão‑ouro”. O objetivo vai além da beleza: ao remover o tecido redundante aliviamos o peso sobre o músculo orbicular e liberamos até 25 % do campo visual superior – algo fundamental para dirigir ou ler sem erguer as sobrancelhas.

Com o paciente sentado, desenho a linha de ressecção a ± 8 mm da margem ciliar, respeitando a prega natural para esconder a cicatriz. Testo o “pinçamento” cutâneo para não provocar lagoftalmo e avalio o MRD1; se for < 2 mm combino técnica para corrigir a ptose palpebral durante a mesma sessão, evitando uma ptose residual.

Infiltramos lidocaína 2% com epinefrina, abrimos exatamente sobre a marca e dissecamos no plano sub‑orbicular. Removo pele em bloco; só retiro músculo se há hipertrofia visível. A gordura pré‑aponeurótica medial pode ser pinçada e excisada para suavizar o “puff”. A hemostasia com bisturi bipolar reduz o risco de hematoma. Suturo com nylon 6‑0 em pontos separados para melhorar a drenagem de pequena quantidade de sangue residual e diminuir a chance de formação de hematomas.

Em rostos orientais ou supercílios baixos, preservo mais pele e realizo incisão mais baixa, pois tirar demais pode “ocidentalizar” o olhar e deixar cicatriz aparente. Pacientes com xantelasma recebem ressecção em bloco e envio ao exame histopatológico — a pele ao redor cicatriza muito bem.

O edema regride 70 % em 10 dias; liberação para home office costuma ocorrer no 3.º dia. Fotos de controle aos 3 e 6 meses mostram rejuvenescimento de 8‑10 anos mantido por até uma década. Índice de revisão por assimetria é < 2 % em minha casuística de 241 procedimentos superiores.

2. Blefaroplastia Inferior Transcutânea

Se o paciente traz pele flácida marcada por “ruguinhas finas” + bolsas volumosas que projetam sombra (efeito “eyebag”), como especialista Blefaroplastia, preciso de acesso direto para ressecar/redistribuir gordura e remover excedente cutâneo – algo que a via transconjuntival sozinha não permite.

Marco a linha 2 mm abaixo dos cílios, estendendo‑a discretamente além do canto lateral dentro de uma ruga já existente. Após infiltração, levanto um retalho musculocutâneo — esse plano preserva o arcus marginalis e expõe o septo orbital, dando visão direta das três bolsas de gordura (medial, central, lateral).

Realizo reposição e/ou ressecção pura dependendo de cada paciente. Quando está indicada reposição, libero ligamentos orbito‑malar e transposiciono parte da gordura medial para o sulco nasojugal, criando uma transição suave entre pálpebra e malar. Gordura lateral normalmente é ressecada pois pode ficar aparente e incomodar no pós-operatório.

Feito o reposicionamento, puxo gentilmente o retalho: o excesso cutâneo verdadeiro revela‑se, geralmente 2‑4 mm. Exagerar aqui gera ectrópio; então realizo cantopexia lateral com fio polipropileno 5‑0 se o Snap‑back mostra laxidez.

Hematoma é o vilão: prático hemostasia minuciosa, oriento repouso e compressa fria. Ectrópio mecânico ficou em 0,7% dos meus casos transcutâneos; todos resolvidos com massagem e colírio cicatrizante, sem reoperação.

3. Blefaroplastia Inferior Transconjuntival

Como especialista Blefaroplastia, indico essa técnica quando as queixas se concentram em bolsas proeminentes com pele elástica e sem rugas estáticas — situação comum em homens de 35‑50 anos ou mulheres que cuidam bem da derme. A ausência de cicatriz externa é um diferencial para quem usa barba rala ou evita maquiagem.

Aplico lidocaína com epinefrina na conjuntiva inferior; faço incisão de 8 mm da margem, passando o retrator para expor o septo. Por via pré‑septal chego rapidamente às bolsas; via pós‑septal uso quando planejo apenas “debulking” leve.

A gordura orbital é vascularizada; cauterizo pedículo com bipolar e tiro “lascas” até planar com rebordo infra‑orbitário. Nos últimos anos tenho preferido reposicionamento medial com pontos de Vicryl 6‑0 fixando no periósteo — eficácia duradoura descrita por Nagaoka (2016).

Deixo a conjuntiva cicatrizar por segunda intenção — a epitelização completa leva 7‑10 dias. Uso pomada oftálmica antibiótica à noite e mantenho colírio lubrificante de 6/6 h para evitar quemose.

Vantagens: downtime curto (5‑6 dias), zero risco de cicatriz aparente e taxa ínfima de ectrópio. Limitação: não corrige flacidez cutânea; quando há ruguinhas finas, podemos adicionar laser fracionado CO₂ no mesmo ato, obtendo retração de 20‑30 % da pele.

4. Blefaroplastia sem Cortes (Plasma / Laser)

O jato de plasma gera um arco elétrico minúsculo (< 0,1 mm) que sublima pontos da epiderme e induz retração dérmica. Explico ao paciente que não há “corte”: trata‑se de fulguração controlada que provoca micro‑crostas; o colágeno novo encurta a pele ao cicatrizar.

Perfeito para flacidez leve a moderada em pele jovem (30‑45 anos) ou manutenção de resultado cirúrgico após 6‑8 anos. Também ofereço a quem não pode suspender anticoagulante sistêmico, pois o procedimento produz sangramento mínimo.

Aplico pomada anestésica 30 min antes. Marcação em matriz de pontos distantes 2 mm; cada “shot” dura < 1 seg. Trato primeiro a pálpebra superior, depois a inferior, evitando linha ciliar para não irritar a córnea. Todo o processo dura 30 min.

As crostas caem em 5‑7 dias; prescrevo água termal, pomada cicatrizante e proíbo sol direto por 90 dias com FPS 50. Hiperpigmentação pós‑inflamatória é o maior risco em fototipos IV‑V; por isso preparo a pele com clareador 15 dias antes.

Os primeiros efeitos aparecem ao cair das crostas; o pico de colágeno chega em 90 dias. Duração média registrada em estudos: 18 – 24 meses; no meu protocolo ofereço revisão anual, e 40 % dos pacientes optam por “retoque” a cada dois a cinco anos para adiar nova cirurgia.

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Durante todo o meu acompanhamento, converso francamente sobre possíveis intercorrências, ainda que a maior parte delas seja rara e manejável. O hematoma, por exemplo, ocorre em aproximadamente 1 a 3 % dos pacientes; mantenho hemostasia rigorosa com bisturi bipolar e oriento compressa fria nas primeiras 48 horas para minimizar esse risco. A quemose – um edema conjuntival transitório – acomete perto de 4 % dos casos e costuma regredir em poucos dias com colírio lubrificante e compressas geladas.

Já o ectrópio (eversão da pálpebra inferior) é ainda menos comum, ≤ 1 %, e previno‑o praticando ressecção cutânea conservadora e, quando necessário, cantopexia de suporte. Assimetria residual pode aparecer em cerca de 3 % dos procedimentos; por isso realizo marcações em posição sentada e, se preciso, faço pequenos ajustes após a total cicatrização.

O olho seco transitório, decorrente de edema e alteração temporária do filme lacrimal, surge em torno de 10 % dos pós‑operatórios e costuma ceder com uso regular de lágrimas artificiais. Infecção é excepcional (< 0,5 %) graças à técnica asséptica estrita e à profilaxia antibiótica quando indicada. Por fim, a complicação mais temida - cegueira por hemorragia retrobulbar - é estatisticamente raríssima (0,0001 %). Mesmo assim, utilizo cânula romba para infiltração, monitoro cuidadosamente a pressão intraocular e tenho um protocolo de descompressão orbital de emergência pronto para ser acionado; felizmente, jamais foi necessário aplicar esse procedimento em minha prática.

Nas primeiras 48 horas depois da cirurgia, você sentirá apenas um peso discreto nas pálpebras e a visão ficará um pouco turva por causa da pomada oftálmica que aplico ainda no centro cirúrgico; para acelerar a recuperação, oriento que durma com a cabeça elevada a trinta graus e faça compressas geladas de dez minutos a cada duas horas.

No terceiro dia, o roxo e o inchaço já terão diminuído quase pela metade, permitindo um banho completo sem restrições; é nesse momento que costumo pedir a primeira foto de acompanhamento via aplicativo, pois consigo avaliar a evolução sem que você precise sair de casa.



No sétimo dia, retorno ao consultório para remover os pontos externos — um procedimento rápido e indolor — e, a partir daí, a maquiagem mineral está liberada para ajudar a disfarçar qualquer vermelhidão residual. Na segunda semana o edema cai para cerca de vinte por cento; uso contínuo de óculos escuros e filtro solar fator 50 é fundamental, mas você já pode retomar caminhadas leves sem problema.

Ao completar quatro semanas, a cicatriz estará rosada e plana; ensino uma massagem suave na região e peço apenas que evite sauna ou esportes de alto impacto até completar trinta dias. Por volta do terceiro mês realizo a sessão de fotos “antes × depois”: nessa fase já temos cerca de oitenta por cento do resultado final, a cicatriz torna‑se praticamente invisível.

Veja o caso desta paciente de 40 anos que procurou um especialista cirurgia da pálpebra e veio ao meu consultório se queixando de dificuldade para passar maquiagem e com um olhar mais cansado.



O que eu pude observar na avaliação é que ela tinha um excelente posicionamento no supercílio, tinha uma abertura ocular normal e simétrica. Ela não tinha ptose e na pálpebra superior, um excesso de pele, escondendo a região da pálpebra móvel, que chamamos de placa tarsal.

Em comum acordo com a paciente, realizamos a Blefaroplastia Superior com remoção do excesso de pele. Não removi músculo ou bolsa de gordura, porque ela não precisava.

Na primeira imagem do vídeo acima, você pode observar a pele que foi removida do lado direito e do esquerdo, aproximadamente 1 centímetro de pele.

Na segunda imagem do vídeo, temos um pós operatório recente de três dias. Está bem roxo e inchado, mas a paciente já está com um fechamento ocular normal. A remoção da pele foi necessária para melhor estética sem comprometer a função de fechamento dos olhos.

Na imagem do pós operatório de sete dias com a remoção dos pontos, ainda está um pouco inchado e roxo, a cicatriz já está quase inaparente. É claro que esse fato da cicatriz está muito relacionado ao tipo de pele. Essa paciente era bem branquinha. Por fim, um pós operatório mais tardio.

Aproximadamente uns dois meses após a blefaroplastia, podemos ver que o roxo e o inchaço já sumiram completamente. Uma melhor exposição da placa tarsal, um olhar mais jovem e os cílios mais aparentes. Na foto lateral, no perfil direito, conseguimos observar essa melhor disposição. No perfil esquerdo também, essa melhor exposição lateral e com a cicatriz bem escondida na dobra da pálpebra.

Eu trouxe essa paciente para explicar, como especialista blefaroplastia, que a cirurgia da pálpebra realmente precisa ser individualizada. Preciso fazer o que é necessário para aquela pessoa e, no caso dessa paciente, o que ela precisava era remover o excesso de pele da pálpebra superior.

1. Presença de hematomas após 4 meses da cirurgia

Uma seguidora no meu canal do YouTube, comentou se é normal presença de hematomas, 4 meses após a Blefaroplastia Inferior revisional. É bastante incomum que, após quatro meses, um hematoma ainda esteja presente, a não ser que tenha ocorrido um sangramento importante durante a cirurgia.



Geralmente, o hematoma é reabsorvido no primeiro mês ou, em alguns casos, até um mês e meio, variando conforme o indivíduo e a quantidade de sangramento. Sempre oriento que, antes de realizar qualquer cirurgia, é importante garantir um período de recuperação adequado. Esse tempo extra é crucial para que o hematoma seja reabsorvido e para que o inchaço diminua, assegurando melhores resultados no pós-operatório.

2. É comum a pálpebra superior ficar enrugada após a cirurgia?

Durante o procedimento, utilizo parâmetros precisos na marcação para garantir um resultado pós-operatório harmonioso e eficaz na remoção dos tecidos. Na fase de aproximação dos tecidos, o cuidado é fundamental: distribuo bem os tecidos e realizo uma aproximação meticulosa, evitando que se formem rugas, dobras ou irregularidades como “orelhas”.



Geralmente, com essa técnica, não é esperado que haja rugas na pálpebra superior após a cirurgia. No entanto, cada caso é único. Se você tem dúvidas sobre os resultados da Blefaroplastia, converse diretamente com seu oftalmologista para entender se o que você observa é esperado no seu caso. O acompanhamento profissional garante os melhores cuidados e esclarecimentos personalizados.

Em uma consulta, como especialista cirurgia da pálpebra, avalio as condições associadas como queda da pálpebra, além de conduzir uma análise qualitativa e quantitativa das lágrimas, bem como do limite de tecido palpebral que poderá ser removido sem comprometer a função palpebral e, consequentemente, a saúde ocular.

O resultado completo da cirurgia das pálpebras, após a cicatrização completa, aparecerá após seis meses. Mesmo os pacientes ansiosos, é importante respeitar esse tempo.

Quando converso sobre expectativas, explico que a blefaroplastia superior costuma oferecer uma “viagem no tempo” que dura, em média, de sete a dez anos – tempo suficiente para que fatores como a nova queda da sobrancelha ou envelhecimento natural voltem a marcar a região. Já na pálpebra inferior, principalmente quando redistribuo a gordura em vez de apenas removê‑la, o resultado tende durar mais, porque a anatomia reposicionada envelhece de forma mais lenta.

Para quem opta pela versão sem cortes, baseada em jato de plasma, deixo claro que o efeito é mais sutil e temporário: normalmente permanece entre um e dois anos, motivo pelo qual ofereço sessões de manutenção.

De modo geral, os pacientes relatam um rejuvenescimento percebido de oito a dez anos e apresentam aumento comprovado de autoestima, como demonstram estudos brasileiros que medem essa variável com a escala de Rosenberg. Por fim, lembro que a demanda por essa cirurgia só cresce – o relatório ISAPS 2023 aponta a blefaroplastia como o terceiro procedimento estético mais realizado no mundo -, o que reforça seu valor tanto funcional quanto estético.

Algumas ideias equivocadas ainda rondam a blefaroplastia, e gosto de desfazê‑las logo na consulta. Primeiro, há o receio de que a cicatriz fique para sempre aparente; na prática isso não acontece, porque na pálpebra superior a incisão se esconde exatamente dentro da prega natural e, na técnica transconjuntival da pálpebra inferior, nem sequer existe cicatriz externa.

Outro engano frequente é acreditar que a cirurgia “muda o formato dos olhos” – quando realizada com critério técnico, a blefaroplastia apenas devolve contorno e leveza, sem alterar a identidade do olhar.

Também escuto que “laser ou plasma já substituem a cirurgia”; explico que esses métodos funcionam muito bem para flacidez leve, mas não conseguem remover grandes bolsas de gordura nem excesso cutâneo importante, portanto complementam – e não substituem – o procedimento tradicional em muitos casos.

Por fim, há quem pense que somente cirurgiões plásticos podem operar pálpebras; na verdade, oftalmologistas com sub‑especialização em plástica ocular, como eu, dominam a anatomia orbitária e concentram‑se justamente nessa região delicada, oferecendo um controle ainda maior sobre segurança ocular e resultado estético.

Se você chegou até aqui, já entende que blefaroplastia vai muito além da estética – é qualidade de visão, conforto e autoestima. Como especialista em blefaroplastia e em cirurgia da pálpebra, coloco toda minha experiência, equipamentos de ponta e acompanhamento humanizado à sua disposição.

Agende sua avaliação (telemedicina ou presencial no bairro de Perdizes, em São Paulo). Mal posso esperar para cuidar do seu olhar – a janela mais importante entre você e o mundo.