A pele é um órgão repleto de células capazes de sofrer transformações. Algumas delas evoluem para tumores, como o

tumor palpebral benigno

. Os tumores benignos na região da pálpebra são muitos, indo desde papilomas, tumores vasculares, queratose seborreica, nevus e cistos.

Quando se fala de tumor palpebral benigno, sua classificação varia de acordo com a célula de origem, bem como sua localização (derme, epiderme ou anexos). Geralmente, os tumores nas pálpebras afetam pacientes jovens atingindo mais as pálpebras superiores e não interferem no crescimento natural dos cílios, relata a

especialista tumor palpebral benigno

, Dra. Camilla Duarte.

As lesões cutâneas benignas, mais comuns do que as malignas, exigem diagnóstico preciso e tratamento o quanto antes. Para tanto, é fundamental se consultar com um especialista tumor palpebral.

Em geral, o

tumor benigno de pálpebra

tem ausência de endurecimento e ulceração, cor uniforme, crescimento limitado, contorno regular e preservação das estruturas normais da margem palpebral.

O tumor palpebral benigno geralmente tem crescimento lento, não apresenta ulcerações e sangramentos. Os tumores mais comuns são hemangioma capilar, cistos, papilomas, molusco contagioso, ceratoacantoma, xantelasma, etc.
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O diagnóstico, em geral, é direto, e completado por uma biópsia, caso seja necessário. Os tumores palpebrais benignos mais comuns são o papiloma de células escamosas (causado pelo vírus HPV), o hordéolo (terçol) e o calázio.

Nevus

O tumor palpebral benigno Nevus é popularmente conhecido como “pintas” – geralmente bem delimitadas, planas ou regularmente elevadas. Estas pintas raramente podem sofrer mutações e serem malignas. Os sinais desta transformação são quando elas crescem, mudam de cor, ulceram ou começam a sangrar.

Xantelasma

Estas lesões costumam ser amareladas e acometem os cantos internos das pálpebras. Este tipo de tumor benigno normalmente é realizado com exérese cirúrgica ou com procedimentos como o Laser de carbono ou a radiofrequência.

Cisto de Moll

Estas lesões com líquido são resultado da obstrução das glândulas sudoríparas e estão normalmente próximas às margens da pálpebra. O tratamento do Cisto de Moll é feito através da exérese da lesão.

Apresento o caso de uma paciente jovem que nos procurou com uma queixa específica: o aparecimento e crescimento de uma lesão na pálpebra inferior do olho direito ao longo de aproximadamente três anos. A paciente desejava remover a lesão, que, além do incômodo estético, gerava preocupação.

Durante a avaliação oftalmológica, observei uma lesão de aspecto verrucoso, com cerca de dois milímetros de diâmetro. Uma análise mais detalhada revelou características importantes para o diagnóstico:

1. A lesão não se aprofundava em direção à margem da pálpebra ou à conjuntiva tarsal (a parte interna da pálpebra).
2. Os cílios continuavam a crescer normalmente na região, indicando que a estrutura folicular estava preservada.
3. Não havia alterações significativas nas demais estruturas palpebrais.

Esses sinais clínicos são fortes indicativos de um tumor palpebral benigno. Diante disso, planejamos a remoção cirúrgica da lesão com o envio do material para análise.


É fundamental destacar a importância do exame anatomo-patológico. Mesmo quando a suspeita clínica aponta para uma lesão benigna, a confirmação definitiva só ocorre após a análise laboratorial do tecido removido. Em alguns casos, lesões aparentemente inofensivas podem conter células malignas em sua base.

Felizmente, este não foi o caso da nossa paciente. A lesão foi completamente removida e enviada para análise, cujo resultado confirmou o diagnóstico de fibroma mole, um tipo de tumor benigno, sem qualquer sinal de malignidade.

Após a remoção, realizamos a reconstrução da margem palpebral. No retorno de um mês pós-operatório, a paciente apresentava um resultado estético excelente, com a pálpebra totalmente funcional e reconstruída. Ela ficou muito satisfeita com a remoção da lesão e, principalmente, aliviada com o diagnóstico de benignidade.

Uma análise precisa, como a conduzida pela especialista tumor palpebral benigno, Dra. Camilla Duarte, é fundamental para identificar o tipo de tumor e, na sequência, adotar o tratamento mais indicado.

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